Nossa vida é um pequeno instante de inspiração da grande dimensão do SER.
Nascemos já com um projeto e este nos lança na existência para vivermos o melhor de nós mesmos. Precisamos realizar na dimensão histórica esta inteligência da Vida, que nos faz unos, irrepetíveis e perfeitos.
Somos perfeitos ao nascer na perspectiva biológica da natureza, mas precisamos atingir a exatidão deste projeto que é espiritual, que do nascedouro se faz pleno, mas no se fenomenizar reduz-se, por não encontrar um ambiente propício e proporcionalmente de acordo a este potencial.
Tal qual o menino Jesus, cada um nasce rico e pleno no interior de si mesmo, um grande espírito, rei dos reis, mas no exterior, encontra uma manjedoura, um espaço pobre e diminuto para a riqueza de tal força , energia e potência, com o qual cada um de nós é feito.
Para tornar-se e realizar a grandeza deste SER, é preciso ampliar e tornar exata a consciência, que se nutre e se metaboliza das pequenas escolhas, que momento a momento, fazemos.
Sabemos pela história, que poderemos viver o sacrifício, a dor, o sofrimento físico. Mas a história também revela a ressureição do corpo, a partir da transformação de uma perspectiva terrena e biológica para a transcendência da alma, a metafísica da vida, a espiritualidade, que não mais precisa dos valores materiais, mas que se alimenta do sentido efêmero da existência.
Portanto, não precisamos finalizar esta vida em um vale de lágrimas, na crucificação do corpo, no sofrimento e dor da doença física, pois esta também é uma construção e uma escolha.
Precisamos compreender o verdadeiro sentido da vida e fazermos esta passagem do ciclo biológico para o ciclo psíquico, que nos faz encontrar a Terra Prometida, o mundo do espirito, da alegria, da criatividade, da transcendência.
Do espírito para o espírito!
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